memória de peixinho: Carnaval de Veneza

13 de Fevereiro, aeroporto do Porto, voo para Bergamo ás 8.40.

O voo correu bem, e tendo em conta que quase todos os voos da Francisca tem alguns contratempos {entre turbulências e avarias com aterragens de emergência}, penso que foi um bom presságio, mas não foi só o voo; quando chegou a Itália enquanto falava com um rapaz que também vinha visitar um amigo este deixou o seu bilhete de autocarro voar, a Francisca como bela samaritana que é tentou apanhar o bilhete, mas este voou e ela acabou por meter a mão em cima da caca dum cão {não dizem que a merda dá sorte?}.

Eu estava ansiosa à espera da Francisca.

No dia seguinte apanhamos o comboio das 6.10 da manhã rumo ao carnaval de Veneza.

A primeira vista de Veneza.

Depois de três horas e meia de viagem chegamos!!!

Carn aval de V en eza

Gôndola.

Praça de táxis.

Táxi.

Dia dos namorados em Veneza, ai que romântico!!!

Alguém mais pequeno que eu!!!

Nas ruas haviam pessoas caracterizadas.

Outras faziam malabares ou tocavam algum instrumento.

Não parece o cão do Harry Potter?

O senhor que nos tirou a fotografia deve ter ficado a pensar que eramos um casal.

A entrada de um hotel.

Nem os cães escapam ao carnaval;

Fizemos uma pausa e sentamo-nos no chão a ouvir este grupo.

A Francisca a treinar os gestos italianos.

A fotógrafa de serviço.

Reparem na diversidade desta loja ;

{Os gatos faziam parte da decoração.}

Dentro da loja havia uma porta para um dos canais

Onde estava uma gôndola {parece que estamos dentro dela} .

{até tinha uma secção de Sexshop}

Um senhor a fazer máscaras {noutra loja!}.

Quando demos por nós era como se tivéssemos "embarcado" nos bastidadores de um filme onde podíamos interagir com as personagens;

Mal sabíamos nós que ao fim do dia iríamos estar sentadas na mesma mesa que esta senhora.

Quando o desfile acabou eu e a Francisca fomos à procura de uma esplanada para beber café, um senhor aborda-nos e começa a falar connosco {eu e a Francisca riamos e trocávamos olhares do tipo; “Mas quem é este?”}, tratava-se de Paulo de Grandis, e apresentou-se como alguém importante no mundo das artes. Quando dissemos que éramos Portuguesas ele disse que já tinha trabalhado com o nosso governo {e eu pensei; estamos lixadas!!!}, convidou-nos para tomar café de forma a conversarmos um pouco, ao inicio dissemos que não, mas como ele estava acompanhado por dois senhores e mais três senhoras que disseram para aceitarmos acabamos por dizer que sim. Perto de nós estava uma esplanada mas estava fechada, ele abriu a porta e mandou-nos entrar, sentamo-nos com eles {enquanto pensávamos “Como raio viemos aqui parar?!”}, o "grande Paulo" senta-se em cima da mesa {se for uma pessoa rica a faze-lo não é falta de educação mas sim demonstração de descontração e estilo} e começa a falar connosco.

A senhora que está na foto era amiga do Paulo, sabia falar algumas palavras em Português pois tinha estado no Brasil, contou-nos que tinha pago 600€ para ir a uma festa na noite anterior num castelo onde toda a gente estava caracterizada, um cantor de opera ligou-lhe enquanto estava connosco para a convidar a ir ver uma opera dele {fora de Itália}, enquanto falava fumava cachimbo com um estilo "Moulin Rouge" {eu e a Francisca tivemos que nos controlar para não tirar as maquinas fotográficas e começar a “disparar”}. A meio da conversa um dos júris do desfile veio falar com eles. Outra das senhoras que estava connosco tinha sido miss {mas não me lembro do país}. Fomos convidadas para ir jantar na casa do Paulo; comida, bebida, erva e um barco à nossa espera, mas não aceitamos {tinhamos a agenda opupada}.

Falou-se de milhões e de crepes com caviar, bebemos café e champanhe, e no fim como recordação o Paulo deu-nos dois livros sobre arte onde constava o nome dele, {deu-nos também duas pastilhas que tinha “à solta” no bolso, a Francisca deitou logo a dela fora pois disse que cheirava a droga, eu pus a minha na boca, mas como não sabia a droga deitei-a fora}.