No dia seguinte apanhei boleia com o meu amigo César para o aeroporto. Ele ficou a fazer-me companhia até eu embarcar {não fosse o voo ser cancelado de novo}. Quando vou a passar pelas máquinas que fazem o raio-X ás malas a senhora disse que eu não podia levar a mala comigo pois tinha uma garrafa {abafado} lá dentro {foi um presente de uma amiga}, lá andei eu a correr no aeroporto a pagar extras para despachar a mochila para o porão. Quando dei por mim já estava sentada a olhar pela janela, durante a viagem o avião tremeu um bocadinho, toda a gente sabe que é normal haver turbulência, mas a quem é que não lhe passa pela cabeça que o avião poderá cair? Tentei distrair-me com a música do Mp3, e comecei a pensar que até era uma sensação engraçada {se uma pessoa tivesse a CERTEZA que o avião não iria cair!}.
Quando o avião iniciou a aterragem eu já andava a ver se via alguma coisa branca. Não estava a nevar mas estava muito frio {parecia que estava dentro de um congelador}. Quando sai do avião liguei à minha mãe para dizer que tinha chegado bem, ao desligar o telefone oiço uma voz masculina; “Desculpa mas ouvi a tua conversa. Disseste que vais dormir no aeroporto?” {1º pensamento; MEDO}, era um rapaz Português que vinha ter com um amigo que está de erasmus aqui, acabamos por dormir os dois no aeroporto e fomos juntos para Milão. Apanhei o comboio para Parma, fui a dormir o caminho todo {deja vú}, a Xhoana enviou-me uma mensagem a dizer que me ia buscar à estação {tive direito a “motorista” e tudo}.
Tinha esperança de encontrar Parma revestida de branco, mas só restava alguns montes de gelo.
Quando começo a subir as escadas de casa a porta abre-se, as meninas e os seus namorados estavam à minha espera para me dar as boas vindas {é bom ser emigrante, as pessoas ficam contentes de nos ver :)}.
Quando o avião iniciou a aterragem eu já andava a ver se via alguma coisa branca. Não estava a nevar mas estava muito frio {parecia que estava dentro de um congelador}. Quando sai do avião liguei à minha mãe para dizer que tinha chegado bem, ao desligar o telefone oiço uma voz masculina; “Desculpa mas ouvi a tua conversa. Disseste que vais dormir no aeroporto?” {1º pensamento; MEDO}, era um rapaz Português que vinha ter com um amigo que está de erasmus aqui, acabamos por dormir os dois no aeroporto e fomos juntos para Milão. Apanhei o comboio para Parma, fui a dormir o caminho todo {deja vú}, a Xhoana enviou-me uma mensagem a dizer que me ia buscar à estação {tive direito a “motorista” e tudo}.
Tinha esperança de encontrar Parma revestida de branco, mas só restava alguns montes de gelo.
Quando começo a subir as escadas de casa a porta abre-se, as meninas e os seus namorados estavam à minha espera para me dar as boas vindas {é bom ser emigrante, as pessoas ficam contentes de nos ver :)}.
No dia seguinte eram os anos da Anita {que vive comigo}, como tal fizemos uma jantarada na casa da sua prima;
A prima da Anita vive com uma brasileira {para eu praticar o Portugês}.
Sabem como sou com o afecto.
Eu agradeci, um elogio fica sempre bem {mesmo que a pessoa esteja num estdado que não saiba o caminho para casa}.
Uns dias depois fui com a Alma, a Xhoana e o Francesco ao karaoke no XXL
Disseram-me para experimentar uma bebida.
Como gosto de experimentar coisas...
E confio nos outros.
Bebi o belo do copo de Tequila com sal e limão. E jurei para nunca mais!!! Estava tão desejosa de ver neve, que quando encontrava um montinho de gelo saltava-lhe para cima para brincar {posso sempre dizer que em Portugal é normal as pessoas de 26 anos fazerem este tipo de coisas}. Antes de irmos para casa passamos pela fábrica de bolos, desta vez estava aberta e comemos uns belos corassans quentinhos.
Todos os dias quando acordava esperava encontrar tudo branquinho, o pessoal cá de casa já nem me podia ouvir a perguntar pela neve {dizem que a neve é bonita mas não na cidade}. Houve um dia que começou a cair algo branco, como se fosse caspa {olhem que bonito}, eu fiquei eufórica a pensar que estava a nevar, mas o pessoal cá de casa disse que não era neve, e deram-lhe outro nome qualquer, mesmo não sendo neve eu achava giríssimo, nos carros dava um efeito como o spray que compramos no Natal para fingir que é neve.
Enquanto a neve não chegava fui experimentando novos sabores;Sabem como sou com o afecto.
Duas amigas da Anita perguntaram-me de que parte de Itália eu era, disse-lhes que era de Portugal, elas disseram que eu falava bem Italiano e que parecia que eu era do Sul de Itália, isto porque; só me ouviram dizer umas palavras, estavam tão bêbedas que quase não conseguiam manter os olhos abertos e com os olhos pintados e cabelo esticado posso assemelhar-me a uma Italiana.
Eu agradeci, um elogio fica sempre bem {mesmo que a pessoa esteja num estdado que não saiba o caminho para casa}.
Uns dias depois fui com a Alma, a Xhoana e o Francesco ao karaoke no XXL
Disseram-me para experimentar uma bebida.
Como gosto de experimentar coisas...
E confio nos outros.
Bebi o belo do copo de Tequila com sal e limão. E jurei para nunca mais!!! Estava tão desejosa de ver neve, que quando encontrava um montinho de gelo saltava-lhe para cima para brincar {posso sempre dizer que em Portugal é normal as pessoas de 26 anos fazerem este tipo de coisas}. Antes de irmos para casa passamos pela fábrica de bolos, desta vez estava aberta e comemos uns belos corassans quentinhos.
Todos os dias quando acordava esperava encontrar tudo branquinho, o pessoal cá de casa já nem me podia ouvir a perguntar pela neve {dizem que a neve é bonita mas não na cidade}. Houve um dia que começou a cair algo branco, como se fosse caspa {olhem que bonito}, eu fiquei eufórica a pensar que estava a nevar, mas o pessoal cá de casa disse que não era neve, e deram-lhe outro nome qualquer, mesmo não sendo neve eu achava giríssimo, nos carros dava um efeito como o spray que compramos no Natal para fingir que é neve.
Vi este queijo e fiquei curiosa.
Abre-se
A tarte da Xhoana {é tão bom viver com uma chef de cozinha}.
Na bota também há exames, como tal fica bem dedicar algum tempo aos estudos.
Na bota também há exames, como tal fica bem dedicar algum tempo aos estudos.
Até que num desses dias de estudo, estava a Xhoana e explicar-me uma coisa, quando de repente pára a olhar para a janela e diz ”Está a nevar!”
Como podem imaginar fui para a rua mesmo de pijama, a neve era tão subtil que mal caia derretia.
Quando acordei no dia seguinte estava tudo branquinho, e como estava um bonito dia de sol vesti-me e fui passear.
Como podem imaginar fui para a rua mesmo de pijama, a neve era tão subtil que mal caia derretia.
Quando acordei no dia seguinte estava tudo branquinho, e como estava um bonito dia de sol vesti-me e fui passear.
Nem a minha bicicleta escapou.
Esta árvore está perto da minha casa, gosto dela pois dá a sensação que são dois troncos entrelaçados {como se estivessem a dar um abraço}.