Como o longe se faz perto dei um saltinho a Portugal.
Quando cheguei ao Porto deram-me a bela noticia; os comboios estão em greve, só amanha é que haverá comboios para Coimbra." Depois de uma noite no aeroporto não é bem aquilo que gostaríamos de ouvir {e eu que não parava de sonhar com um belo duche e uma caminha}, pus a mochila ás costas e fui à procura da rodoviária {é tão fácil comunicar por essas bandas :p}, pedi indicações a duas senhoras e uma delas disponibilizou-se para me acompanhar, além de me ter levado até à rodoviária, acompanhou-me enquanto comprava o bilhete e só foi embora quando entrei no autocarro {toma que é para não tares sempre a dizer que os italianos são mais prestáveis!}.
Ouvi música durante a viagem, e como estas são sempre acompanhadas por várias imagens, pessoas, lugares, momentos... quando dou por mim já tenho o ritmo cardíaco acelerado, de tal forma que não consigo pregar olho {as emoções por vezes fazem mais efeito que um RedBull!!!}.
Cheguei por volta da hora de almoço e fui directamente tomar um banho { depois de ter carregado uma mochila de 12 kg ás costas, ter dormido no chão e não ver um duche à 24 h era para evitar boquinhas do género; "Trouxeste o cheiro a chulé da bota?"}.
Saímos de casa para ir almoçar ás cantinas, e acabamos por almoçar e passar o resto da tarde no tapas com tudo o que há de melhor; minis {tantas!!!}, marisco e uma esplanada com sol e amigos.
Depois do Tapas fomos dar um passeio até ao Penedo da Saudade, contanto as novidades, recordando momentos e partilhando Coimbra sentindo o valor de cada letra.
Quando chegamos a casa assamos um chouriço, {a Dona Preciosa emprestou-nos o assador e finalmente deu-se uso ao desinfectante para as mãos}, compraram-se umas médias no Pintos, fez-se "placas de dentes" com casca de laranja {estas fotos foram censuradas} e teve-se na conversa até à uma da manhã.
Jantar das Irmãs de São Salvador :)
As quatro caloiras... As quatro doutoras...
Palavras para quê? (",)
É tão bom voltar a casa (",)
A minha piccolina fez anos, como tal a tia apanhou o avião para lhe dar um beijinho de parabéns.
Aproveitei e fui passar um dia a São Martinho do Porto, fiquei apaixonada pelo local e pelo arroz de polvo da Inês :p.
No sábado voltei para a bota mas acompanhada pelo;
César
E pelo meu irmão, que decidiu ir andar de mota no dia anterior do voo, onde acabou por voar da mota e levar com ela em cima {acho que a sorte da família veio toda para mim}, como tal veio acompanhado pela moleta.
Como era o primeiro voo do meu irmão {não vamos contar com o do dia anterior} ele achou por bem colocar-se a par de todas as medidas de segurança.
Já o César optou por ler uma revista.
Motores ao máximo,
e chegou a hora de voar!!!
O meu irmão gostou da experiência, mas a emoção foi tanta que passado uns minutos...
"Aterrou"
Aterramos na bota onde tínhamos um carro à nossa espera, mas como a agência não tinha o carro que eles tinham alugado {que era o mais barato}, entregou-nos um carro melhor {mas levou-nos o preço do outro eh eh}.
O César é meio morcego pois só dorme três a quatro horas por noite {já lhe disse que podia aproveitar para trabalhar de dia e de noite para ficar rico}, quando acordei já o César tinha dado uma volta por Parma e estava a tentar estabelecer comunicação com a Alma {que se assustou quando o viu a entrar pela porta da nossa casa}.
No final do dia fomos com o Francesco a Xhoana e a Alma a um bar;
À entrada havia uma manjedoura cheia de amendoins para quem quisesse comer.
Uma forma diferente de passar o domingo de Páscoa :).
Um pequeno-almoço no Parque Ducale.
Na terça-feira começamos o nosso percurso pela bota em direcção à costa Adriática até Veneza.
O verde da Primavera e a neve do Inverno encantou-nos.
Passamos por vários canais onde haviam casinhas como estas para a pesca.
Paramos um pouco para apanhar ar
e seguimos viagem em direcção a Veneza.
A bota é banhada de verde!!!
A ponte que nos leva a Veneza.
Fizemos um picnic neste jardim e seguimos à descoberta de Veneza.
Esta ponte é tão grande que tem lojas,
A primeira vez que passei por aqui nem sabia que estava numa ponte.
Praça de São Marcos
{Uma espécie de parque de estacionamento para gôndolas}
Pausa para um geladinho.
Os manos em Veneza :).
Veneza é um labirinto de ruelas, onde a maioria vai dar a um canal {mas nem todos tem uma ponte para atravessa-lo} e outras não tem saída.
Perdida pelas ruelas, viro uma esquina e dou por mim num lugar familiar;
A esplanada onde eu e a Francisca estivemos com o Paulo di Grandis :).
Jantamos em Veneza e seguimos em direcção ao Norte até ao lago Garda.
Como era de noite não pudemos apreciar a paisagem.
Escolhemos um local para estacionar e passar a noite, quando acordamos fomos surpreendidos pela beleza do local;
Tomamos o pequeno-almoço e seguimos viagem.
Lago pequeno.
No meio das montanhas o Lago Garda.
Seguimos as indicações para uma cascata e fomos novamente surpreendidos pela sua beleza;
Reparem nas partículas de água no ar.
A paisagem que se vê enquanto vamos subindo a cascata.
Os exploradores.
Fomos almoçar ao Restaurante Carlotta {como a minha avó}.
Primeiro prato massa.
E o segundo carne {apesar da carne vir quase crua era muito saborosa e tenrinha}.
Garda é o maior lago de Itália estendendo-se por três províncias, tem
É tão grande que não conseguimos ver o seu fim.
Voltamos a casa para carregar baterias {dormir numa cama e tomar um banho!!!} para no dia seguinte seguirmos rumo à costa da Ligúria.
